sábado, 4 de dezembro de 2010

MANIFESTO CONTRA O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE


Seminário de Monitoramento da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens

Data: de 16 a 19 de dezembro de 2010.

Local: Salvador, Bahia (o endereço será enviado por e-mail uma semana antes do seminário).

O que levar? Roupa de cama e banho, repelente, material de anotação, material para exposição das ações da Campanha no seu estado, músicas da sua terra para a noite cultural.

Contribuição Militante: R$ 30,00.

Chegada (para o translado até a casa): entre 13h e 17h do dia 16. Envio: 16h do dia 19/12.
Inscrições até 25/11 pelo site www.juventudeemmarcha.org/seminario
Outras informações: contato@juventudeemmarcha.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou 44 9904-3445 (Tim) com Gelinton.


Um Abraço na luta incansável daqueles que têm esperança,

Coordenação da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens

Equipe Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Na Trilha dos Grupos Jovens

Apresentação

Vai ser tão bonito se ouvir a canção/Cantada de novo.

No olhar da gente a certeza do irmão. Reinado do povo.

Utopia- Zé Vicente

Saudação, a toda juventude espalhada por aí, viemos por meio desse material disponibilizar a você, músicas cantadas e tocadas por nossa juventude, canções que falam sobre a nossa realidade ou que simplesmente nos transmite alegria e esperança. Tal livro Traz as músicas cifradas contidas na coleção: Na Trilha do Grupo de Jovens.

Sabemos a importância que a arte musical exerce em nosso meio e que a música nada mais é que fruto da vida, história ou simplesmente silêncio, deste modo, somos chamados a viver melhor e através de nossa vivência feita por lutas e alegrias nos expressarmos por meio da arte.


Baixa o arquivo Aqui




Fonte: http://pjmusica.wordpress.com/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A REALIDADE DOS JOVENS EM MACEIÓ

Notícia do Portal Gazetaweb:

Operação detém 16 crianças e adolescentes utilizando crack na Levada.

Ação tinha como objetivo cadastrar moradores de rua nas imediações do Mercado; ao chegar ao local, Gecoc e Semas enfrentara outra situação .

O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual deflagrou, na madrugada desta quinta-feira (14), uma operação com o objetivo de cadastrar moradores de rua da cidade de Maceió. Em meio à ação, os promotores e técnicos depararam com uma outra situação a ser enfrentada: crianças e adolescentes utilizando crack. Ao todo, 16 jovens foram detidos nas imediações do Mercado da Produção, no bairro da Levada.

A ação de cadastro iniciada pelo Gecoc tinha como objetivo buscar mais informações a respeito do constante número de assassinatos contra moradores de rua que ocorre na capital alagoana. Ainda nessa quarta-feira (13), Maceió teve o 22º morador de rua executado a pauladas e pedradas na Cidade Universitária.

A operação começou no final da noite dessa quarta, em ação conjunta com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e a Polícia Militar (PM). No entanto, durante a ação, na madrugada desta quinta, o grupo encontrou crianças se prostituindo no Centro para comprar droga e precisou entrar em contato com o Conselho Tutelar, imediatamente, para tentar levar as crianças aos abrigos.

Com o veículo do Conselho sem combustível, a solução foi comportar os meninos e meninas detidos dentro de um ônibus utilizado pelos integrantes da operação.

"A quantidade de crianças é muito grande. Não tínhamos noção de que tinha tantas crianças usuárias de drogas, que estão nas ruas e abandonadas. Elas foram recolhidas com cachimbo de crack que tinham acabado de comprar, o que demonstra que o consumo é constante", relatou à TV Gazeta o promotor do Gecoc que coordenou a operação, Alfredo Gaspar de Mendonça.

(link: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=214479 )

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Agora, percebamos que, enquanto temos comida no prato, carro pra levar na escola, dinheirinho pro lanche e pro cinema, e nos horrorizamos com tanta violência, a raiz de muitos dos crimes fica aberta noite e dia trocando (antes) cola e crack (nóia, mariquinha...) por sexo, dinheiro!

E, como se deve falar a verdade, há agentes públicos, de diferentes instâncias que se beneficiam disso. Duvidam? Perguntem a estes coitados, humilhados, marginalizados, que só aprenderam a se virar na base da safadeza, da mentira, do roubo.

E, antes que você diga que "são assim porque querem", ou "são um bando de marginais", ou "também não é tudo isso, não"... Faça uma experiência tipo:

- Viva sem pais ou com eles te espancando e te abusando sexualmente.
- Fique mais de 12h sem comer.
- Fique vendo a TV e seus colegas com marcas e dinheiro e você "liso", sem um tostão no bolso.
- Fica rodeado de colegas que estão cheios de "brindes" por que são "aviõesinhos" e ganham até R$ 100,00 por dia.
- Fica desempregado e passando privação com um camaradinha dizendo que pode te arrumar uma grana fácil (isso não é por um único dia, é o dia todo, todos os dias)
- Fica vendo aquele monte de gente que vai pra Missa, tudo arrumado, de carro, cheiroso e que olha pra você como se fosse um monstro alienígena, que nem humano parece...

Ah, dói saber que somos tão hipócritas!!!

+ + +
por Eudes Inacio, sJpVM
secretário da Pastoral da Juventude.

domingo, 29 de agosto de 2010

D. N. J.

Ciranda pela Vida: Participe da Ciranda Pela Vida, Contra o Extermíni...

Salve gente de boa, paz e bem...

Aqui vai uma proposta para você que lê esse post e para todo o seu grupo.
Pensando em movimentar cada vez mais a Campanha Nacional Contra o Extermínio de Jovens imaginamos quão bonito será os grupos se reunirem para cantar e dançar a “Ciranda Pela Vida - Contra o Extermínio de Jovens”.

Cifra e Mp3 para Download

Assista ao vídeo e veja como é fácil!!!


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DIA DA JUVENTUDE


De 17 a 27 de Agosto



Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, a Padroeira de nossa cidade.



Dia 17, Abertura:
Hasteamento da Bandeira de Nossa Senhora dos Prazeres

06 horas - Celebração Eucarística

12 horas - Oração do Ângelus
Ofício de Nossa Senhora

15 horas - Celebração Eucarística

18 horas - Terço Meditado

19h30min - Celebração Eucarística

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Todos os dias haverá Celebração Eucarística às 15h e às 19h30min.

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PARA NÓS...

No dia 20 a Celebração das 19h30min: MISSA DA JUVENTUDE!!!!

Que será animada pelos Jovens da Arqudiocese.


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DURANTE ESSES 09 DIAS, IREMOS MEDITAR E APRENDER MAIS SOBRE A VIDA CRISTÃ, COM GRANDE GRAÇA E SABEDORIA DE NOSSOS PREGADORES:

# Dom Antonio Muniz Fernandes, O.Carm - Arcebispo de Maceió

# Dom Velério Breda, SDB - Bispo de Penedo

# Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB - Arcebispo Emérito de Maceió.

# Dom Aldo Di Cillo Pagotto, SSS - Arcebispo da Paraíba

# Dom José Carlos Melo - Arcebispo Emérito de Maceió

# Dom Antônio Fernando Saburido, OSB - Arcebispo de Olinda e Recife

# Dom Henrique Soares da Costa - Bispo Auxiliar de Aracaju

# Dom Dulcênio Fontes de Matos - Bispo de Palmeira dos Índios

# Dom Genival Saraiva de França - Bispo de Palmares



Salve, ó Virgem Imaculada, Mãe dos Prazeres Maria!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

AÇÃO PASTORAL 2010 - Parte II

DA MISSÃO DOS DISCÍPULOS-JOVENS NA IGREJA E NO MUNDO

- Do Discipulado surge a Missão: a Missão de cada JOVEM é SER DISCÍPULO e FAZER DISCÍPULO que OBSERVEM/FAÇAM TUDO O QUE SENHOR ORDENOU/ENSINOU, conforme o mandato missionário de Jesus no Evangelho; “Ide e fazei discípulos meus a todos os povos – a todos os jovens... e a observar tudo quando vos tenho ordenado” (Mt 28, 19 – 20)

- neste tipo de Discipulado e Missão está contida a Santidade e a identidade Católica da Juventude. Tal santidade, se testemunhada com paixão, contagia, fascina outros jovens para a mesma experiência. Portanto, multiplicar os grupos e lideranças, efetivando propostas e projetos nascidos nas diversas espiritualidades já atuantes na Igreja (por exemplo: DNJ, Semana da Cidadania, Carnaval com Cristo, Jovens por um mundo unido, Missões Jovens, Louvor Night, Vigília, Evangelização nas Escolas; em Tempos fortes como Campanha da Fraternidade/Mês de maio/Festas Juninas/Colônia de Férias/Mês Vocacional/Mês da Bíblia/Mês das Missões/Natal)

DA ESTRUTURA MAIS ADEQUADA AO DISCUPULKADO E À MISSÃO DA JUVENTUDE NA IGREJA E NO MUNDO

Qual a estrutura mais adequada para que a juventude ouça o Senhor e lhe responda com a própria vida e compromisso na Igreja?

- Incentivar a criação e formação de Grupos em comunidades
- Definir o número máximo de membros do grupo
- Coordenação interna do Grupo (qual a melhor nomenclatura e funções necessárias hoje?)
- Coordenação de Grupos a nível paroquial? (quais as funções necessárias hoje?)
- Conselho Paroquial da Juventude
- Coordenação Diocesana da Juventude
- Participação na Reunião dos Conselhos (paroquial/setorial/diocesano/...)
- Nosso relacionamento com a juventude do Regional Nordeste II
- Nossa presença e atuação na esfera nacional (Setor Juventude CNBB)

QUAIS FUNÇÕES DA JUVENTUDE NA IGREJA E NO MUNDO QUE EXIGEM UMA FORMAÇÃO ADEQUADA?

- A Liturgia dominical na comunidade ou na Matriz
- Evangelização da Juventude (com os temas do Documento 85)
- A formação temática de assuntos indispensáveis à juventude (Relação com a família – Namoro – Sexualidade e Afetividade – Formação e Estudos profissionais – projetos e participação no processo político – projeção e independência econômica – o desemprego e a ameaça das drogas, do tabagismo, do consumismo, do hedonismo, do protestantismo...)

UM PLANEJAMENTO DE DISCIPULADO E MISSÃO ARTICULADO A PARTIR DAS BASES PAROQUIAS

- Adequado levantamento de dados (quem somos? Em quem acreditamos (número de jovens atuantes nas seitas presente nas comunidades), Onde vivemos? O que temos? O que estudamos? O que sofremos? O que esperamos? O que propomos?...)
- Cabe à Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude preparar sucessivas Assembléias a nível paroquial, setorial e diocesano para confeccionar o calendário das atividades relativas às indicações contidas neste projeto, adaptando-as a cada realidade.
- A Pastoral da Juventude será o organismo diocesano de promoção do diálogo e da unidade de todos os grupos e organizações pastorais com jovens na Arquidiocese de Maceió, no respeito pelo carisma de cada grupo e no empenho para orientar todos segundo o que foi aprovado a nível diocesano.

AÇÃO PASTORAL 2010 - Parte I

Plano Pastoral Diocesano 2009 - 2010
Justificativa: Partindo das prioridades pastorais eleitas na Assembléia Pastoral Diocesana no ano de 2008, Juventude e Formação de Leigos, este Plano Pastoral compreenderá um biênio, sendo o ano de 2009 como período de realização do Projeto “Juventude Discípula Missionária”, e o ano de 2010 para o Projeto da Escola de Formação de Leigos. Nesta Reunião, consideraremos a prioridade “Juventude”. Noutra, a prioridade “Formação de Leigos”.

PROJETO JUVENTUDE DISCÍPULA MISSIONÁRIA

Chave de leitura do Documento 85 – WWW.cnbb.org.br – pastorais – pastoral da juventude slides 1 e 2.

1) Definição do rosto da Juventude (de qual Juventude estamos falando e queremos conduzir a Cristo?)
- Há um múltiplo rosto jovem nas paróquias e comunidades (urbanos e rurais, cultos e iletrados, mais abastados e mais empobrecidos, empregados e desempregados, participantes de caminhada da Igreja em grupos e ausentes das nossas Igrejas, empenhados no mundo da política/economia/cultura... e outros completamente indiferentes ou impedidos de entrar nestes “mundos”, etc.)
- A Igreja, porém, pensa como Jesus: para Ele nós todos (os jovens também) somos “suas” ovelhas, pertencemos a Ele e ninguém pode arrebatar-nos de mão. Foi o Pai quem nos deu a Ele (cf. Jo 10, 27 – 30)
- Para a Igreja, a juventude é uma faixa etária (15 a 25 anos) transitória entre a fase adulta, que conduz e prepara à maturidade na vida, definindo as suas escolhas mais decisivas. Os Jovens chamados a serem discípulos de Cristo (cf. At 2,39) não são quaisquer jovens, ou todos os jovens. É a adesão comprometida dos jovens à Fé da Igreja que qualifica e determina seu número e perfil e permite organizar um caminho gradual e permanente de Evangelização (cf. Mt. 19, 21s)

2) Discípulos da Juventude na Igreja – Encontrar metodologia adequada:
- À luz da conferência de Aparecida, a igreja é chamada a ouvir, como discípula, a Cristo-Mestre, por meio da oração, a Meditação da Palavra e o encontro com o Senhor que nutre a Igreja na Eucaristia – “As minhas ovelhas escutam a minha voz” (Jo 10,27) – “Quem me recebe como alimento, viverá por mim” (Jo 6, 56s)
-Então, é necessário encontrar metodologias adequadas em várias sentidos:

Linguagem:
- A Juventude é Sujeito na Igreja-Discípula; a distinção Igreja x Juventude dificulta o entendimento entre jovens e demais Sujeitos dentro das Igrejas; por isso, deve-se incentivar a comunhão entre jovens e os demais Discípulos na Igreja, principalmente com os Bispos e Sacerdotes.

Encontro com Cristo:
- Qual a metodologia adequada Às exigências atuais da Juventude que permitira encontros de forte experiência entre os jovens e o Senhor?

Resposta ao chamado de Jesus Cristo vivo em Sua igreja:
- Qual metodologia a Igreja usará para estimular os jovens a responderem ao chamado de Cristo em meio às exigências do nosso tempo atual?

Diálogo e comunhão

- Os Discípulos, em seus diversos ministérios e carismas, devem dialogar continuamente em vista de uma cooperação e unidade cada vez mais forte em torno dos fundamentos da única Fé no Senhor (Palavra, sacramentos, Autoridade, Doutrina, Moral...), pois Jesus rezou pela nossa unidade (Que todos sejam um, para que o mundo creia – Jo 17, 3) – Promova-se periodicamente Assembléia onde estejam presente e atuantes jovens representantes das várias espiritualidades na Igreja Diocesana: Focolares/RCC/MEJ/Grupos Jovens da Pastoral Familiar...

Escuta dos “gritos” da Juventude

- Os demais Discípulos/Sujeitos deverão ouvir os “gritos” dos jovens, crucificados atualmente pelas ameaças e inimigo à sua vida e salvação: drogas – desemprego – desintegração familiar – falta de acesso à escola – ausência da Igreja e da Graça Sacramental – aborto – consumismos...

Formação e acompanhamento permanente

- Corrigir erros recíprocos de conceitos e atitudes, superar imaturidades, enxergar juntos o caminho, confiar no Senhor (conversão continua para a Juventude e para os Pastores), avaliar e planejar juntos periodicamente, participar das reuniões dos Conselhos Pastorais (paróquia/setor/diocese/regional/nacional).

Escuta e Testemunho de Cristo

- A juventude deve ouvir e testemunhar sua Fé em Jesus (por meio da escuta proveitosa da voz de Cristo: novos métodos de oração com a Palavra e celebração, músicas, filmes, caminhadas da juventude, Missão Jovem, ações solidárias e de misericórdia, discernimento vocacional, direção espiritual, confissão freqüente, Eucaristia dominical fiel e testemunho de vida católica)

METODOLOGIA PJ

A metodologia da PJ é identica a todas as outras metodologias utilizadas pelas pastorais e movimentos diferente da PAstoral da Juventude, mesmo assim apenas a nossa pastoral utiliza de forma correta, onde este é trabalhado em todas as ações realizadas e pensadas.

A metodologia são cinco tipos, onde este metodos são únicos e quando juntos formam uma comunhão de fortalecimento entre os pensamentos e ações realizadas.

Ver, Julgar, Agir, Avaliar e Celebrar

VER - Ver é analisar os problemas e avanços com base na realidade concreta em que se vive. Ajuda se respondermos a algumas perguntas: Qual é a raiz do problema? Como começou a história? Que fatores a tornaram com o aspecto que tem agora? É possível apontar as conseqüências que este fato acarretará? Quais seriam? Quem está envolvido direta ou indiretamente com este problema? É importante indicar as causas dos problemas que se discutem, distinguindo as causas aparentes, as imediatas, as secundárias e a causa principal. As ciências sociais têm boas contribuições para podermos entender melhor as causas e conseqüências dos problemas analisados.

JULGAR - Julgar já vem emaranhado nisso tudo. Qual nosso parâmetro diante de uma realidade com tantas portas? Que caminho escolher? Diante da realidade vista e analisada, você se sente incomodado como cristão? Ver o que a Palavra de Deus e os Documentos da Igreja têm a nos dizer sobre esse acontecimento é nosso parâmetro como cristãos católicos. Deus não está acima e distante dos nossos problemas. A encarnação aponta para um Deus que se encontra na vida cotidiana. Tendo essa perspectiva de que Jesus passou as mesmas dificuldades que vivemos, o Julgar é perceber qual seria sua visão diante desta realidade. É antes de tudo não se deixar corromper pelo sistema vigente e tentar ver o problema pelos olhos de Deus, para tentar achar a solução mais adequada. O Julgar ajuda a perceber o pecado que está aberto dentro de cada um de nós, a tendência de dominar, explorar e usar os outros, e também o pecado social presente nas estruturas injustas da sociedade. A pessoa de Jesus, sua mensagem e estilo pedagógico são os critérios centrais na formação dos (as) jovens para um projeto pessoal e social.

AGIR - O Agir acontece depois de analisarmos os fatos concretamente e os julgarmos a partir da Palavra de Deus. É hora de vermos o que pode ser feito de concreto para solucionar o problema, ou para caminhar melhor em nossa estrada. Dependendo da análise no Ver e Julgar, nossa ação pode ser assistencialista (só desperta a pessoa para o problema), de solidariedade (atua nas conseqüências do problema) ou transformadora da realidade (ataca as causas). Não é proveitoso atingir este ponto logo de início, sem antes passar pelos outros dois, pois não se teria feito uma análise correta dos fatos para uma resolução coerente. Quanto ao Agir, vale lembrar que não se educa ninguém para a liberdade, para o amor e para a responsabilidade, se não acontecer a prática desses três itens. A teoria e a ação têm de caminhar juntas.

REVER - O Rever é a avaliação da atividade desenvolvida, é poder ver a realidade de outro ângulo, com o parâmetro de alguém que já vivenciou, que tem experiência. Ele abre novamente o círculo, pois à medida que chegamos no Agir, precisamos Rever as atitudes, Julgar novamente os procedimentos e voltar a Agir. Cada erro corrigido significa um futuro acerto.

CELEBRAR - No momento da avaliação, é importante valorizar as conquistas, mesmo que pequenas. A cada ação nossa realizada devemos celebrar. A fim de agradecer a Deus sua presença animadora em nossa caminhada. E celebramos não só os momentos de alegria, mas também os de tristeza.
A celebração litúrgica é um elemento catequético significativo enquanto anuncia e alimenta a utopia cristã, fortalece a fé e coloca o grupo e seus membros em contato com o mistério central do
cristianismo: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

IDENTIDADE PJ

Como todo mundo sabe, não podeos viver num mundo sem ter o seu nome registrado no registro geral, mas conhecida como RG. A Pastoral que lutando ao lado de outros jovens também tem a sua identidade, esta que iremos conhecer agora, para que não conhece ainda e fortalecer a vida de luta para quem a conhece.

Identidade

1 - Somos jovens das diversas realidades regionais, na maioria empobrecidos e a exemplo de Jesus Cristo fazemos a opção pelos pobres e jovens. Nos encontramos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de uma formação integral e mística própria.

2 - Somos grupos de Jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades, a serviço da organização e animação das comunidades.

3 - Atuamos também na sociedade inseridos nos movimentos sociais, com destaque a participação política-partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana.

4 - Nos organizamos a partir das coordenações dos grupos, paróquias, e forania, ligados à Igreja do Brasil e da América Latina. Assim construímos e registramos nossa história, criando uma unidade na diversidade.

5 - Diante de uma política desumana da manipulação dos Meios de Comunicação Social e de uma realidade tão adversa, ousamos assumir e propor os projetos da Pastoral da Juventude do Brasil, como alternativa na construção da civilização do amor, sendo presença gratuita e qualificada no meio da juventude, atuando também em parceria com outras organizações da sociedade.

6 - Somos PJ organizada no Brasil, com linha definida e metodologia própria, aberta ao novo acolhimento dos anseios da juventude, garantindo o seu protagonismo, evangelizando de forma inculturada na realidade em que vivemos.

7 - Somos jovens felizes, apaixonados, ternos e motivados pela fé. Encaramos a vida com potencial criativo muito grande, valorizando as artes (dança, poesia, música...) o lazer, o corpo, o símbolo, as culturas, com ardor, sonhos e amor pela causa do Reino.

Explicação sobre a PJ
Não podemos esquecer o mais importante, que é a base da Pastoral da Juventude. Os grupos de jovens das comunidades e das diversas especificidades. Infelizmente ainda existe gente pensando que PJ é a coordenação, ou algo mais distante. Na verdade, os grupos de jovens é que são PJ, é no grupo e pelo grupo que a PJ acontece. Quando o grupo busca aprofundar e viver a fé, atuar na comunidade, descobrir como transformar a realidade e, junto com os demais grupos, ser evangelizador de outros jovens, já está sendo e fazendo PASTORAL DA JUVENTUDE.

GRUPOS DE BASE

O GRUPO DE BASE

Grupos de base são grupos que se criam relacionamentos de irmãos, confrontando a vida com o Evangelho e formando lideranças jovens para o engajamento na comunidade eclesial e na sociedade. O modelo dos grupos de base é o grupo de Jesus: os Doze. Um grupo pequeno, no qual se pode partilhar a vida e cultivar a amizade.
O grupo é a célula da PJ. Ele é a experiência central da proposta pedagógica e evangelizadora da PJ. Toda organização existe em função dos grupos de jovens, mas isso não significa que ela se reduza a sua simples união. A missão da PJ é bem mais ampla. Ela não tem por objetivo atingir apenas os(as) jovens que freqüentam os grupos.


ETAPAS DO GRUPO

1) NUCLEAÇÃO
Na nucleação, a pedagogia diz-nos que o ideal é formar grupos pequenos para que as pessoas se conheçam melhor e se tornem instrumento privilegiado de evangelização. É na nucleação que o (a) jovem vai compreender como é importante e bom conviver em grupo. É importante investir muito na integração.
Os grupos normalmente formam-se por meio do convite pessoal, pelo testemunho de outros (as) jovens já engajados, após encontros de jovens, nos festivais e eventos artísticos, depois da conclusão do Crisma, nos eventos litúrgicos mais fortes (como a Páscoa), entre tantas oportunidades.
Nessa primeira etapa, as relações pessoais são mais importantes do que a doutrina. Trata-se de uma fase em que o(a) jovem ainda não despertou para a idéia de ser fermento em seu meio. Por isso, é preciso deixar bem claro: o grupo ainda não existe só porque o pessoal está indo aos encontros. Serão necessários alguns meses de reuniões ou encontros para o grupo ser grupo de verdade! Esse tempo de "gestação" poder durar três meses ou mais.
Os (as) jovens vão se conhecendo, se integrando e descobrindo nas reuniões o que é ser grupo, sua importância, os valores de um trabalho em equipe, como organizá-lo, como atuar nele, qual será seu programa e objetivo.
Essa etapa chama-se "descoberta do grupo", porque este ainda não é grupo, não é comunidade. É necessário esquentar o motor antes de dar a partida.
Alguns temas que podem ser tratados aqui devem falar dessa fase que o grupo vive, como a amizade, a boa comunicação. O possível resultado será o sentimento de união entre eles: "todos são bons e devemos fazer o possível para não surgirem conflitos".

2) INICIAÇÃO
Estamos entrando no período da iniciação. É fundamental que se tenha em mente que a evangelização do(a) jovem é feita mediante um processo educativo não formal. O encontro de jovens não é aula de religião e doutrina. Transmitir a mensagem por meio da arte, da brincadeira, da música, da dinâmica, da cultura, da expressão corporal, é recuperar o sentido lúdico da evangelização juvenil.
Em muitos lugares, a PJ não consegue firmar-se por causa da atitude centralista de alguns membros da Igreja. Alguns líderes das comunidades têm dificuldade de entender o processo de amadurecimento da fé e do compromisso do(a) jovem. Sabemos que a juventude vive um período da vida voltado à aventura da liberdade, da espontaneidade, da flexibilidade e que, nessa etapa, seu sentimento diante das instituições é de rebeldia. Assumir o compromisso é um processo lento e gradual.
Ainda não é hora de grandes atividades ou projetos. É momento de formação. O(a) jovem descobre o grupo, sua comunidade, vê o problema social, percebe que não está sozinho(a) nessa caminhada (são mais de 30 mil grupos de jovens no Brasil, segundo informa o Marco Referencial da PJ do Brasil), e que essa empreitada possui uma organização. Descobre, também, que os problemas têm uma raiz estrutural. É a fase dos conflitos, na qual as limitações começam a aparecer. A questão não é a limitação, mas como ela é encarada. Superando-se essas dificuldades, o grupo torna-se mais unido. Avaliações da caminhada ajudam a vencer estas barreiras.
No campo afetivo, começam a surgir os subgrupos a partir das relações interpessoais. Esse momento caracteriza-se pela ansiedade e pelos questionamentos. Por um lado, sente-0se o desenvolvimento e o avanço do grupo e, por outro, a preparação para saltos de independência.


3) MILITÂNCIA
O processo de militância é a etapa em que o jovem desperta para o compromisso sério. É momento de conversão. Possui três critérios:

Fé amadurecida: a fé sem obras é morta (cf. Tg 2,26). A fé em Jesus Cristo é mais forte que o seguimento de qualquer ideologia. É por meio dessa fé que o(a) jovem vai perseverar.

Compromisso: pode-se contar com o(a) jovem, ele(a) não está brincando de fazer PJ.

Dimensão libertadora e transformadora: é líder, não se deixa manipular, tem consciência crítica.

Um grupo militante não precisa encontrar-se com a mesma freqüência que o período da iniciação, pode ser toda semana ou cada 15 dias. Mas é importante que se reúnam, troquem experiências, dores e alegrias. Assim, não perdem o vínculo com a comunidade e nasce outra forma se ser grupo. Este morre como "grupo", mas renasce como "grupos", à medida que alguns militantes investem na formação de outros jovens. Deve-se valorizar as militâncias grupais, pois elas fazem parte do processo de formação da PJ.
Os espaços de atuação estão em dois focos: o espaço pastoral e os organismos intermediários. Muitos militantes, ao saírem dos grupos, continuam a trabalhar na comunidade, na sociedade e na PJ como assessores. Verifica-se o engajamento nos movimentos sociais, nos partidos, nos sindicatos, nas uniões de moradores, no movimento estudantil, nos conselhos tutelares, na pastoral da terra, na catequese, na pastoral vocacional. Muitos optam pela vida religiosa.
Alguns jovens até conseguem desenvolver a militância nos dois espaços (no pastoral e nos organismos intermediários). Isso é importante. Quem atua nos movimentos sociais deve estar presente na comunidade para alimentar e celebrar sua fé. Seu testemunho anima quem está somente com a militância pastoral. Estes devem, pelo menos, ter um testemunho de compromisso social.
A militância se dá em três locais: na comunidade, na PJ e nos meios específicos. Chegamos ao ponto.
Normalmente, a atuação na comunidade e na PJ é o caminho mais natural. Muitos(as) jovens, porém, perceberam que a evangelização poderia ficar restrita, que talvez não fosse missionária. Então dirigiram-se para onde o jovem estava: na escola, na fábrica, no campo, na periferia. A idéia, como vemos, não é nova. Ela nos lembra os momentos da JAC, JEC, JIC, JOC, JUC, que foram bons caminhos.

ENCONTROS PJ

COMO INICIAR UM GRUPO DE JOVENS

PREPARANDO O TERRENO

Quem se dispõe a formar e acompanhar um novo grupo de jovens precisa ter certa experiência, prática e também conhecimento de algumas coisas como:
- O objetivo da Pastoral da Juventude – para que criar grupos?
- As etapas de caminhada do grupo;
- O tipo de grupo que a PJ propõe;
- E principalmente: amor e confiança na juventude; saber como convocar e reunir o pessoal e o que fazer para que o grupo se organize e se firme.

OBJETIVO
“Dinamizar a evangelização da juventude em suas diferentes realidades, tendo presente o protagonismo juvenil, a diversidade cultural e a formação integral, contribuindo para a construção da nova pessoa, igreja e sociedade, em vista do Reino de Deus”.

A FORMAÇÃO TEM QUE SER INTEGRAL
Para sermos seres humanos livres e libertadores é preciso que a formação nos ajude a desenvolver todas as dimensões de nossa vida.
Formação integral é uma formação que atenda:
- A dimensão afetiva, ajudando a pessoa;
- A dimensão social, integrando a pessoa no grupo e na comunidade;
- A dimensão espiritual, ajudando a crescer na fé;
- A dimensão política, desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história;
- A dimensão técnica, capacitando para a liderança, planejamento e organização participativos.
Essa formação vai acontecer através de todas as atividades e durante o tempo de caminhada, para isso juntamos a teoria e prática, reflexão e ação, reflexão da realidade à luz do Evangelho. Por isso, não aceitamos grupos que só rezam, ou que se reúnem para discutir teoria, ou só para realizar ações sem reflexão e planejamento, pois a pastoral da juventude vivencia a comunhão de fé e ação.

CAMINHAMOS POR ETAPAS
Ninguém ser torna “novo”, comprometido com o Projeto Libertador de Jesus, de uma hora para outra. Há um processo a ser vivido e passos que precisam ser respeitados. Um grupo é como a gente: fomos planejados e chamamos à vida para o amor.
Com o grupo acontece a mesma coisa:

1. Depois que as pessoas foram convidadas, leva um tempo de “gestação” para nascer como um grupo verdadeiro. As pessoas vão se conhecendo, se integrando, descobrindo o que é grupo, sua importância, como organizá-lo e como trabalhar nele.

2. Quando o grupo está firme e organizado começa um longo caminho no qual seus participantes vão vivendo uma experiência participativa de formação até chegarem a uma opção pessoal de compromisso com o Projeto de Jesus. Essa caminhada é como um treinamento do compromisso cristão ou como um ensaio da Nova Sociedade.

3. Os jovens que realizam esta caminhada e tem uma ação comprometida por causa de sua fé, são chamados de militantes. É uma nova situação de vida, que exige novas formas de continuação de formação.

A REUNIÃOé um momento importante e fundamental na vida do grupo. É no processo de reunião que o grupo nasce, cresce e amadurece. A reunião é como o “miolo” da fruta, na formação integral do jovem que entra no processo.

1. ACOLHIDA: é o começo da reunião. É importante que o(a) animador(a) dê atenção especial a este momento do encontro e acolhida dos membros do grupo (de maneira a criar um clima de amizade e intimidade). O local de encontro deve ser preparado antes, de modo a favorecer a comunicação, o encontro com o outro, evitando dispersão ou a distração. O(a) animador(a) deve dizer algumas palavras que sintetize o objetivo da reunião para que todos estejam por dentro do conteúdo da reunião. A acolhida inicia-se com uma recepção, oração inicial e a apresentação de novos participantes, com uma saudação, um canto alegre e apropriado para o encontro.

2. RELEMBRANDO O ENCONTRO ANTERIOR: é o momento de fazer a memória do grupo. Lembrar os pontos mais importantes que foram falados, lembrar as decisões tomadas e cobrar as atividades que foram distribuídas para serem feitas pelos membros do grupo.

3. OLHANDO A NOSSA REALIDADE: considerando que a reunião precisa partir sempre da vida concreta dos jovens, situados no bairro onde moram com suas dificuldades e alegrias, o(a) animador(a) deve estar atento para ir aos poucos trabalhando este aspecto nos participantes do grupo, “tirando a trave dos olhos” para que eles tomem consciência de sua própria realidade.

- A metodologia: o objetivo da metodologia é passar um conteúdo, uma idéia. Para isto o(a) animador(a) deve ter claro aonde se quer chegar, isto depende do conhecimento, da preparação, da execução e de sua aplicação ao tema proposto.
- Avaliação da metodologia: o seu resultado depende da avaliação do que foi feito, quando o grupo entende o conteúdo trabalhado e partilha os sentimentos vividos. Três elementos são importantes nesta avaliação: Como foi o trabalho, todos se envolveram? Como se sentiram? O que aprendemos como grupo da metodologia aplicada.
Neste momento é importante o(a) animador(a) anotar todas as respostas do grupo, apresentar uma síntese e ajudar a concluir essa parte, ligando com a seguinte.

CONFRONTANDO COM A VIDA DE JESUS/PALAVRA DE DEUS: a comparação bíblica, neste momento, ajuda o grupo a descobrir atitudes de Jesus diante de uma situação semelhante à vivida pelo jovem e introduz a oração que segue no final da reunião. A iluminação bíblica é necessária para que os jovens possam assumir os valores evangélicos comparando a sua vida com a de Jesus. Nem sempre é fácil a aplicação da Bíblia, uma vez que os jovens têm dela pouco conhecimento, sendo necessário ir pensando com o grupo como estudá-la mais.

ASSUMINDO PEQUENAS ATIVIDADES: (compromisso de vida), no início do grupo, os jovens dificilmente assumem grandes ações. É necessário um treinamento de atitudes e atividades a serem cultivadas com intensidade durante a semana seguinte. Trata-se de ver a realidade, confrontá-lo com o apelo de Jesus e assumir na sua vida de jovem uma atitude nova, cristã.

CELEBRANDO A VIDA-ORAÇÃO: o que foi descoberto ou experimentado torna-se agora oração. Este é um momento de reflexão, contemplação de Deus. Precisa-se evitar o vício de recitar mecanicamente o Pai Nosso e Ave-Maria. Despertar os jovens para oração pessoal e comunitária. Para isso, usar salmos, orações espontâneas, para despertar o gosto pela oração, ela precisa ser preparada com criatividade.

AVALIAÇÃO – REVER A REUNIÃO: avaliar tudo que foi feito durante a reunião. Esta avaliação ajuda os jovens a despertar o senso crítico e a participar com mais entusiasmo.

PREPARAÇÃO DO PRÓXIMO ENCONTRO: combinar com o grupo sobre o próximo encontro. O tema, as pequenas tarefas que eles já são capazes de realizar, lembrando que no início do grupo os jovens assumem bem pouco. Não cobrar muito, caso contrário eles fogem do grupo.

AVISOS E DESPEDIDAS
OBSERVAÇÕES: além destes elementos, o grupo pode acrescentar outros, como po exemplo: dinâmicas, como introdução de algum tema ou brincadeira no final da reunião.
O(a) animador(a) deve estar preocupado(a) durante todo o tempo com a formação integral do jovem. Por isto, é importante despertá-lo para falar, falar de si, participar da reunião, avaliar, perceber a sua realidade, assumir pequenas tarefas, rezar. É fundamental para o crescimento no grupo que os jovens desenvolvam pequenas tarefas.

DOCUMENTO 85 DA CNBB

“Jesus, vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes:Que procurais? Eles responderam: Mestre, onde moras? Ele respondeu: Vinde e vede. Foram,viram onde Jesus morava e permaneceram com ele aquele dia” (Jo 1,38-39).

Caros irmãos e irmãs

“É preciso continuar acreditando…

É preciso continuar trabalhando…

É preciso abraçar a dor com o Amor

de quem se alimenta de Ressurreição!”

Conhecer os jovens é condição prévia para evangelizá-los. Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece. Por esse motivo, iniciamos com alguns elementos das realidades juvenis, buscando conhecer a geração de jovens cuja evangelização
se apresenta como um dos grandes desafios da Igreja neste início do século XXI. É necessário ter em conta a variedade de comportamentos e situações da juventude hoje e a dificuldade de delinear um único perfil da mesma no mundo e no Brasil. Além do mais, trata-se de uma situação exposta à oscilação constante, marcada ainda com maior impacto pela velocidade social das mudanças culturais e históricas, com as vulnerabilidades e potencialidades dos jovens, tudo isso confrontado com uma experiência significativa da Igreja quanto à evangelização da juventude.

Potencialidades para renovar a sociedade e a Igreja. A juventude é a fase do ciclo de vida em que se concentram os maiores problemas e desafios, mas é, também, a fase de maior energia, criatividade, generosidade e potencial para o engajamento.
Com relação à juventude, a noção construída é bem recente. Para efeitos de políticas públicas, a idade adotada no Brasil vai dos 15 aos 29 anos, com divisão em subgrupos por agrupamento de interesses e afinidades, caminhando na linha da
definição pela necessidade de afirmação dos direitos juvenis. “Trata-se de uma fase marcada por processos de desenvolvimento, inserção social e definição de dentidades, o que exige experimentação intensa em diversas esferas da vida”. Já não podemos mais olhar para a juventude como ciclo de breve passagem para a vida adulta. O período
da juventude se alongou e seu transformou, ganhando maior complexidade e ignificação social,trazendo novas questões para as quais a sociedade ainda não tem respostas integralmente formuladas”. Desse modo, incluir os jovens na Igreja, hoje, significa olhar para as múltiplas dimensões em que eles estão inseridos. Para, a partir daí,
tratá-los como sujeitos com necessidades, potencialidades e demandas singulares em relação às outras faixas etárias.
Destacam-se três marcas da juventude na atualidade: o “medo de sobrar, por causa do desemprego, o medo de morrer precocemente, por causa da violência, e a vida em um mundo conectado, por causa da Internet”.

Este é um pedaço do documento que utilizaremos de hoje em diante até ocorrer um nova mudança na socieadade, ou seja, na juventude.

PRINCIPIOS DA PJ

Caros amigos Pjoteiros, és a orientação e avaliazação dos nossos trabalhos.

1. No seguimento a Jesus Cristo, evangelizar e deixar-se evangelizar a partir das diferentes realidades e culturas, privilegiando a juventude empobrecida.

2. À partir do projeto e da Pessoa de Jesus Cristo ter o jovem como protagonista e agente libertador, tornando-o sujeito da história, à partir do seu meio.

3. Ter nos jovens empobrecidos, em particular, nos excluídos, o seu referencial na formação de agentes de transformação.

4. Assumir a originalidade da juventude nas diferentes realidades e experiências.

5. Valorizar e reconhecer a Pessoa em todas as suas dimensões, fazendo emergir a Nova Mulher e o Novo Homem.

6. Enfatizar a gestação da Nova Mulher e do Novo Homem, vivenciando as diferenças e valorizando o que é próprio de cada um.

7. Resgatar e construir a cidadania como meio de superação da opressão e da exclusão.

8. Ter, em seus jovens, os sujeitos da ação transformadora, gerando o Novo.

9. Ajudar o jovem a experimentar e a vivenciar o sentido pascal na própria vida.

10. À maneira de Jesus Cristo, que se encarnou e resgatou os valores da cultura de seu povo, cultivar uma espiritualidade inculturada nas diversas realidades do jovem latino-americano.

11. Aprofundar uma espiritualidade ecumênica e aberta ao diálogo inter-religioso, considerando que os valores da paz, da justiça, do amor e da vida são valores universais.

12. Ajudar, principalmente pelo testemunho, a concretizar a proposta de Jesus Cristo na realidade onde vivemos

Pedagogia PJ

Passagens Bíblicas de Apoio

Mateus 11,28 / Mateus 5,6 / Mateus 5,11 / Mateus 26,41 / Deuteronômio 20,1-4 / Miquéias 6,1s
Mt 9,14-17 / Mt 9,35-38 / Lc 19,41-44 / 1cor 4,14s

Pedagogia
Encontro para P.J.


Encontro de Formação

1ª Parte: Acolhimento – Enquanto os jovens estiverem chegando, um dos coordenadores recebe e outro enca-minhar ao lugar de destino e os outros cantam (cantos de acolhida).

2ª Parte: Oração – O dirigente do encontro faz a oração inicial, cantada ou falada (o sinal do cristão).

3ª Parte: Apresentação – O dirigente do encontro se apresenta e faz uma dinâmica de apresentação, para que todos possam se conhecer (cada vez um dos coordenadores, tem que dirigir um encontro, dependendo do assunto, mas todos os outros têm que ajudar na pesquisa do tema e na arrumação do encontro).

4ª Parte: Introdução – O dirigente faz um leve e breve resumo do tema e o que irá acontecer no encontro.

5ª Parte: Desenvolvimento – O dirigente usa os métodos da pastoral sem que os componentes percebam, mas com o tema sendo explicado e participado por todos, principalmente pelos coordenadores do grupo.

6ª Parte: Evangelho – O dirigente ler e cometa o texto bíblico e depois faz com que os participantes fale algo sobre o texto e sua vida, dependendo do tema do encontro.

7ª Parte: Dinâmica – O dirigente antes da brincadeira explica que o tema e o evangelho serão visto na dinâmica e todos têm que participar para ter um bom desempenho a dinâmica (a dinâmica deve sempre ter que haver com o tema e principalmente com evangelho)

8ª Parte: Final – O dirigente falar os avisos que tem e falar qual será o próximo tema para os componentes (quem sabe algum dos participantes queiram ajudar na montagem do encontro seguinte).

Encontro de Espiritualidade

1ª Parte: Acolhimento – Enquanto os jovens estiverem chegando, os coordenadores recebe-os em silêncio os jovens e encaminham ao lugar de destino, com uma música de fundo bem calma para os mesmos ficam entre-gado ao encontro que irá acontecer (cantos de relaxamento).

2ª Parte: Oração – O dirigente do encontro faz uma mística envolvendo todos os participantes do encontro, em silêncio e da maneira que eles escolher.

3ª Parte: Apresentação – O dirigente conversar com os participantes durante a mística e coloca o assunto do encontro com uma introdução comentando o que irá acontecer. Enquanto o coordenador estiver falando haverá um hino de fundo (de acordo com o encontro programado).

4ª Parte: Desenvolvimento – O dirigente realiza a mística conforme a programação feita pelos responsáveis do encontro do dia (pag. )

5ª Parte: Evangelho – O dirigente pede para que os participantes caminhe até um lugar de sua escolha e distri-bui para cada membro do grupo presente maneira de colocar as suas críticas construtivas conforme o evangelho que o Coordenador irá ler.

6ª Parte: Dinâmica – O dirigente antes da brincadeira explica que o tema e o evangelho serão visto na dinâmica e todos têm que participar para ter um bom desempenho a dinâmica (a dinâmica deve sempre ter que haver com o tema e principalmente com evangelho)

7ª Parte: Final – O dirigente falar os avisos que tem e falar qual será o próximo tema para os componentes (quem sabe algum dos participantes queiram ajudar na montagem do encontro seguinte).

Encontro de Ação

1ª Parte: Acolhimento – Enquanto os jovens estiverem chegando, um dos coordenadores recebe e outro enca-minhar ao lugar de destino e os outros cantam (cantos de acolhida).

2ª Parte: Oração – O dirigente do encontro faz a oração inicial, cantada ou falada (o sinal do cristão).

3ª Parte: Apresentação – O dirigente do encontro se apresenta e faz uma dinâmica de apresentação, para que todos possam se conhecer (cada vez um dos coordenadores, tem que dirigir um encontro, dependendo do assun-to, mas todos os outros têm que ajudar na pesquisa do tema e na arrumação do encontro).

4ª Parte: Introdução – O dirigente faz um leve e breve resumo da ação e o que irá acontecer nos outros encon-tros.

5ª Parte: Desenvolvimento – O dirigente usa os métodos da pastoral para que todos os componentes pensem em uma ação de acordo com a sua característica de vivência grupal e da comunidade que vive. Colocando aos componentes do grupo deste dia de outros dias as idéias que foram as mais voltadas a sua condição de desen-volvimento.

6ª Parte: Evangelho – O dirigente ler e cometa o texto bíblico que demostra ações até das suas palavras de amor e fraternidade com a comunidade, sendo de uma maneira que todos os jovens do grupo possam crê antes, durante e depois das idéias e realizações das ações.

7ª Parte: Dinâmica – O dirigente antes da brincadeira explica que o tema e o evangelho serão visto na dinâmica e todos têm que participar para ter um bom desempenho a dinâmica (a dinâmica deve sempre ter que haver com o tema e principalmente com evangelho)

8ª Parte: Final – O dirigente falar com os seus componentes do grupos que a ação pode acontecer com curto, médio e longo prazo, depois dá os avisos para os grupos de seu próprio interesse e informar qual será o próximo tema para os componentes (quem sabe algum dos participantes queiram ajudar na montagem do encontro seguinte).